sexta-feira, 25 de maio de 2007

[História 030: Sou barraqueiro mesmo!]

Aí eu estava sentando nas escadas da igreja católica com um amigo. Escadaria grande e alta ponto estratejico para ver a praça inteira, o jardim, o ponto de ônibus mais embaixo, todos que sobem e que descem, estávamos conversando trivialidades da vida, quando eu observo que na rua vinha subindo uma menina de mais ou menos 14 anos acompanhada de um menino da mesma idade, eu estava usando óculos escuros e pela a distancia não dava para ela ver que eu estava olhando pra ela, pois bem, ela olhou pra nós falou algo para o menino e ambos riram, a chama da discórdia ascendeu em mim. O menino olhou pra nós, olhou para ela e confirmou algo com a cabeça e novas risadas, a irritação estava tomando todo o meu ser, meu amigo falando, falando, falando sem perceber nada. De repente a menina olha pra nós de novo e faz um gesto com as mãos como se tivesse os punhos quebrados obviamente querendo dizer que meu amigo e eu éramos gays, o menino deu uma gargalhada, a essa altura eu já estava tomada por deusabu capeta. Eu levantei e apontei para eles e comecei a gritar.

– Pausa para comentário –
Era hora da saída das escolas, ou seja, a rua estava cheia de alunos subindo e descendo. Ótimo! Com publico é melhor.
– Fim da Pausa pra comentário –

Agora sim... eu gritei:

“Pára aqui na minha frente e faz isso de novo sua vagabunda da roça, prostituta infanto-juvenil, encosta aqui e faz o gesto que você fez, vem aqui dizer na minha frente o que você disse para ele, tenta, experimenta falar isso na minha frente para você ver o que é bom para tosse, se você for boa mesmo pára aqui e fala vagabunda, nigrinha, descarada, sem vergonha e sem o que fazer, vai curar as vermes e lombrigas que você tem nesse bucho grande, rapariga, eu te conheço putinha, eu sei dos machos todos que você tem dando essa coisa fedorenta e suja, eu te denuncio para o conselho tutelar safada.”

A rua encheu [claro!] a menina que era quase negra ficou branca feito um papel morrendo de vergonha, a filha da putinha abaixou a cabeça, acelerou o passo sem dizer nada, eu ainda continuei gritando até perder ela de vista, quando eu me calei tive que explicar toda a história pra meu amigo que estava paralisado, coitado demorou um pouco para ele se recuperar da minha explosão de raiva. Iria ser a vez dela mas a menina já estava longe demais. Só estou esperando ver a cachorrinha de novo, só para ver a reação da safada. É exatamente por isso que ninguém meche comigo.

Perdoa-me Glória Kalil,
não consegui me segurar.

10 comentários:

  1. :O

    mon Dieu
    rs

    nem sei o que comentar XD



    ahm.
    mas eh um bom motivo para ninguém mexer com vc. rs

    bjo

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  2. Amigoww...
    ArrazÔ Da Disputaa!
    Mostre a Ela o Seu lado Feroz!
    [ Amo Amo AmO! ]
    Sim... Quero Vê a Continuação Dessa Historia Viu Moçinhu?
    [;)]

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  3. tô rachando de rir imaginando a cena..comigo já ocorreu algo parecido, qualquer dia conto...toda vez q leio seu blog eu lembro de algo q aconteceu comigo...huahauhahuhau

    adorei...

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  4. ai vc é bem igual a mim... dizem até que sou operada! kkkkkkkkkkkkkk

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  5. Sem duvida darling, uma das melhores histórias que já li!!

    Congratulations pelo barraco, é assim q se faz!!

    Beijao!!! Te adoro!!

    By; LIZ

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  6. oi meu rei... o lay tá ficando bem bom... básico e chique... beijos ótima semana fica com Deus e vê se não dá muito peti ok?

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  7. MEUDEUS, JARBAS! HAHAHAHA Eu dava tudo pra ver a cena! hahahahaha

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  8. Eihh...nem conhecia esse seu ladO barrkeroO e prefiruu nem conhecerRR..............
    bJu Jarbas

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  9. muito bem feito,..............
    cara tb num suporto gente q fik me medindo e falando coisas,....
    naum sou como tu,........
    mas, tb num sou de fikr quieta naum,.....

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agora me conte você…