quarta-feira, 31 de outubro de 2007

[história 076: cuidado com o besouro]

calor. calor. calor.
eu não suporto o calor, mas para provar que deus tem humor negro ele me colocou no nordeste, no interior da bahia, onde num dia normal sem nuvens no céu fazem fácil, fácil 39 ºc de calor. é a vida tem disso.
acho quem te uns cinco dias que eu não faço xixi toda a água do meu corpo está evaporando antes mesmo de ser expelida. o suor é meu fiel companheiro e eu sou um pouco exagerado. [risos]

[dei-me o inverno europeu na veia agora]

enquanto eu fico aqui achando que vou morrer de tanto calor, me recordo que um dos mais recorrentes temas no verão [mesmo estando na primavera] é o problema da dengue, me recuso a acreditar que existe alguém que leia esse blog que não saiba o que é a dengue, pois bem, dengue é uma doença que causa dores musculares, vomito, diarréia e dores de cabeça, como se pega? através um mosquito muito fashion diga-se passagem, um mosquito preto e branco [sim. listras ainda estão em alta] arrasa aedes aegypti, esse nome ai é o nome cientifico do mosquitinho, que veio lá do Egito [chiquerrimo] junto com os navios negreiros para infectar nossas terras tupiniquins e o que eles acharam aqui foi ótimo, poucos predadores, mata cheia de água parada para se reproduzir o mosquito fez a festa, agora tá infestado nas cidade, infectando todo mundo que é picado pelo dito cuso. olha o vou te contar... também é cultura. então gente, nada de água parada para o bichinho não se reproduzir.
mas pra que essa aula toda de controle de endemia e saúde publica? é que hoje eu acordei lembrando de uma história que aconteceu quando eu estava estudando o ensino médio, ou seja, no paleolítico.

eu estudava o 2º ano do ensino médio, mas nessa hora eu estava conversando com um amigo na sala dele [3ª ano] – o mesmo amigo que me derrubou na rua, diga-se passagem. conversa vai, conversa vêm, um povo vestido com uma roupas amarela e bolsa do lado pediu a professor para entrar, a aula tava tranqüila era só uma correção de redações [isso explica a minha presença na sala] – só pra nós, eu estava matando aula de matemática.

os homens pediram pra entrar, a professora deixou, eles conversaram baixo depois um dos homens começou a dizer que fazia parte da equipe de saúde publica do estada da Bahia etc e tal que eles estavam fazendo uma campanha contra o mosquito da dengue etc. etc. etc. ensinou todo mundo como evitar a proliferação do mosquito e convidou todos para estarem na praça principal no dia seguinte para uma ‘caça-ao-mosquito-da-degue’ todas as escolas iram participar, seria dividido grupos cada grupo iria para um bairro e o grupo que conseguisse recolher maior numero de recipiente proliferadores do mosquito ganharia premio e tal.
eis que uma colega de meu amigo levantou-se e disse [com a maior pinta de cidadão responsável]:
"eu estarei lá, mas acho que o premio maior é acabar com o besouro da dengue".

eu agüentei e soltei um risada alta, acho que ninguém entendeu na hora, os homens olharam feio pra mim achando que eu estava desdenhando da menina, sortuda, por causa da minha gargalhada ganhou vários elogios e ficou toda inflada, façamos agora uma analise sintática e morfologia do frase da criatura:
"eu estarei lá, mas acho que o premio maior é acabar com o besouro da dengue". ela disse: "besouro da dengue" sendo que dengue é transmitida por um mosquito, um miserável mosquito que não chega a ter 1 centímetro, agora imaginem vocês se a dengue fosse mesmo transmitida por um besouro, olha cena:

você tá na sua casa tranqüilo, daí vem um besouro enorme, preto com listras branca e pousa em cima de seu braço ou começa a te perseguir, fazendo o maior barulhão ninguém ia ter dengue no mundo porque um besouro ia ser a coisa mais fácil no mundo de si ver. Enfim, cada cabeça é um mundo, e eu não perdi tempo fiz mil piadas com a menina depois que os homens saíram, no fim a vaca que tava se achando ficou murchinha no canto da sala.

ah, francamente que chamar a atenção, pelo menos fingi ser inteligente direito, mas vamos concordar que seria um grande premio mesmo acabar como o besouro, opa! o mosquito da dengue. vou te contar...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

[história 075: o circo dos horrores]

[um suspiro] ... [outro suspiro]

é não passa... e se depois do segundo suspiro eu não consigo esquecer é por que eu tenho que falar mesmo.
o circo dos horrores, é um titulo forte não? [vão dizer que eu tenho a pomba-gira no corpo... eu agüento já disseram coisas piores de mim aqui]

meu final de semana, na verdade, meu sábado, pode ser definido como bizarro e hilário [no mínimo]. cidade de interior é fogo, nunca tem nada e quando tem [mesmo que seja algo religioso] mil pessoas aparecem para conferir.
onde eu quero chegar? ao evento evangélico que teve aqui na minha cidade na ultima sexta, sábado e domingo. mas vou me resumir a falar o que aconteceu no sábado que foi o pior dos dias ou o melhor dia, porque foi o que eu mais dei risadas.


então, o que esse tal evento evangélico pretendia? segundo eles resgatar minha cidade [inteira] das garras do capeta [uau!] pois é, armaram um palco enorme na praça, caixas de som muito potentes e daí-lhe pastor gritando.
eu [obvio] fui para praça ver o que realmente acontecei, depois de estar no banho tranqüilo e escutar um pastor gritar que seria tocada a trombeta da libertação e não é que soou mesmo uma trombeta, arrepiei todinho me sentindo em senhor do anéis [anyway] depois de um bom banho totaly in black fui para praça, encontrei amigos meio [anti-religião-evangelica como eu] e sentamos num banco para assistir as pregações.

e tinha uma pastora de outra cidade, essa sim era uma "artista" de primeira, eis os pontos altos do a paletra da moça:

- a pastora começou a falar em "línguas" [cof. cof. cof] tá ... ela tinha uma frase decorada como eu tenho mil em japonês e dizia ela ser "inspiração do espírito santo de deus" okay ... era mais ou menos assim: "isherema ranere kadalai me re lan kadanralarrara" achei digno não vou mentir ... essa coisa jerusalém oriente médio é tendência.

- a pastora olhou na cara de um dos membros da igreja e começou a gritar que não conhecia o moço [coisa que eu acho que é verdade] e que "deus estava falando pra ela" que ele seria o novo prefeito da cidade, meu deus... ela está mexendo num vespeiro, imagine vocês o peso dessa declaração numa sociedade onde a prefeitura é a absoluta mantenedora de quase todos os habitantes, aqui se você falar que o prefeito é feio te demitem no dia seguinte. okay, ela é corajosa admito.

- um rapaz no meio da platéia começou a pular feito louco [ai que vontade de falar o nome. olha o processo bee] a pastora vendo aquilo, mandava o homem pular cada vez mais dizendo que ele estava "matando a serpente do diabo que queria destruir a vida dele e da família" [sei...] para completar todo mundo começou a pular também, assim logicamente matando as serpentes de sua vidas, imaginem vocês dezenas de pessoas pulando ao mesmo tempo numa praça e ela gritava: "pula, pula, pula para os homens isso é loucura, pra deus é louvor" [cadê a galera do sanatório de plantão???]

- ela começou a gritar que tudo quanto é tipo de doença seria curada naquela noite, espertinha não ousou falar o nome aids, quem conhece aquela musica dos titãs "o pulso" ? pois é, ela praticamente recitou aquela música para a platéia alvoroçada. [eu de cá só rindo] pena que minha pedra do rim já foi mijada se não eu corria pra frente pra ser curado também.

- depois viram a parte que atava a homossexualidade, um conhecido, bicha até dizer chega, não sei porque foi pra frente a pastora percebendo a pinta do rapaz olhou pra ele disse que o mesmo tinha a pomba-gira [é né?!] de repente a mulher começou a gritar: "sai pomba-gira dos infernos, sai capeta desse corpo" eu de cá explodindo de rir, se alguém olha pra mim e diz que eu tenho pomba-gira, eu mato! enfim, numa é que esse conhecido ficou tão eufórico, ou quis chamar à atenção do povo que desmaio no meio da multidão e tiveram que carregá-lo para os fundos do palco com a pastora gritando: "tem demônio forte ai dentro, ele tem o capeta no corpo, mas deus é maior" [amém] depois eu não consigo olhar na cara dele sem dar crises de risos.

- outras duas conhecidas, foram para frente do palco, eis que a pastora vira para elas e para as ditas cujas não terem duvidas de que é com era com elas a pastora aponta para ambas e começa a gritar para sair o espírito de prostituição, olha isso gente, pense, alguém olhar pra você e lhe dizer que você é prostitua, ou sei lá o que, as idiotas começaram a chorar dizendo que "sentiam o diabo saindo da vidas delas".

e disso muito mais coisa aconteceu até às 23 horas.
agora eu lhes pergunto: são normais? muitos dos membros dessa igreja dizem que eu choco, por causa de minhas roupa, gosto musical, opiniões polemicas, orientações etc e tal. mas ninguém numa parou para pensar no que me choca, esse tipo de atitude retardada [não consigo encontrar outra definição] isso sim me choca, e muito, muito mesmo.

deus. quem é esse cara afinal?
pessoas diferentes encontram "deus" de forma diferente [isso é obvio] pessoas tem necessidade de sentar na num banco de igreja e rezar, outras oram para uma imagem, outras sambam numa roda, outros acendem fogueira e dançam, iaê? qual deles está certo? quem tem a razão? de quem é a verdade? será que esse tipo de evento tão expositivo existe realmente a presença do que eles chamam de deus?

eu fui evangélico por cinco anos, li a bíblia diversas vezes, não só ler como uma livro qualquer, ler com ajuda e interpretação, e porque eu não sou evangélico? por que não quero, por que eu não sou hipócrita, por que eu não estou afim de fingir ser o que eu nunca conseguirei, por que eu não quero me tornar um ser humano plástico fingindo que mesmo passando fome minha vida está maravilhosa.

eu tenho pena dessas pessoas que se resume num culto no meio da praça, que ficam eufóricos com um pessoa gritando um nome, eu agradeço por não ser assim, não fazer papel ridículo [não dessa forma] agradeço por ser quem sou, agradeço por conseguir sentir DEUS em tudo, em mim, em vocês que estão lendo o texto agora, em minha mãe, amigos, minha cachorra, mas arvores, nas estrelas, no sol, na lua, no vento, de janeiro a janeiro de verão a inverno, eu sinto DEUS nas fotos, na arte, nesse texto ... em tudo.

termino esse texto com uma frase de Marilyn Mason: "eu não sou contra Deus, eu sou contra as religiões" [amém]

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

[história 074: Madeiraaaaaaa!]

cair é uma coisa realmente ruim e desagravel, ainda mais quando você tem um metro e oitenta e seis como eu. imagina só essa criatura desse tamanho todo caindo... é praticamente uma sequoia caindo [exageradooo]

então... eu tomei um quedinha outro dia aí, mas não foi nada interessante, porém me fez lembrar de uma história que aconteceu comigo nos tempos que eu ainda estudava o ensino médio, foi mais ou menos assim:

todos os dias eu descia para minha escola com um amigo, no caminho para a escola nos passavamos pelos "centro" na verdade por um lugar cheio de bares, super mercados, trailers de lanches, essas coisas, ou seja, num lugar onde reunia muita gente no final da tarde [eu estudava à noite] e no meio tem um parte lisa do calçamento que serve na época das festa de são joão para fazer os shows de forró e ao longo do ano 'os cara' usam para jogar futebol, eu num malfadado momento, inspirado pelo capeta vim durante todo o trajeto provocando meu amigo, eu falava de algum mico que ele tinha pagado, admito eu estava insuportável, quando nós chegamos no meio da praça, no meio do povão, eu simplesmente comecei a cair, só sei que só me deu tempo de colocar a mão no meu rosto para não machucar, não livrando meus cotovelos de arranhões, pensem na gritaria, na algazarra, tinha uns homens jogando futebol, o jogo simplesmente parou para o povo e vaiar quando me viram indo ao chão, acho que eu nunca passei por uma momento tão vergonhoso na minha vida. como são as coias né?! eu provocando meu amigo por um mico, no momento seguinte eu estava pegando um mega mico no meio da rua.
ai vocês me pergunta: ", por que você caiu assim tão de repente?" alguns até poderiam dizer que foi castigo de deus por eu estar provocando meu amigo, mas não! deus não tem nada haver com minha queda, meu amigo na vilania e maldade colocou o pé para eu cair, sim! ele fez isso ... pior ele escolhei exatamente o lugar cheio de gente para eu passar muita vergonha. gente ruim? nada! até hoje ele não admiti que fez isso comigo [anyway] eu já disse pra ele que no leito de dele morte eu vou pergunta: "foi você quem me derrubou aquele dia?" se ele não admitir eu termino de matar ele asfixiado, ruim? eu? nem um pouco. não fiquei chateado nem nada, porque se fosse eu estivesse no lugar dele teria me derrubado também.

pra finalizar, as vaias só acabaram quando eu virei a esquina, ainda bem que tudo mundo aqui é humano e prestativo, vou te contar...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

[história 073: nudez, pedra e susto!]

uuui. estou numa situação que nem a musica do exu tá me salvando mais, só Jesus na minha vida. aff.
gente, quatro longos meses sem sexo ou se quer um beijo na boca, a situação é tão catastrófica que se falarem "oi" comigo eu tô levando susto.

[ oh, espírito sem luz ... olha o tipo de revelação que faz no blog, toma vergonha na tua cara exu ]

esse acima é meu "eu" lógico. Okay, mas não vamos falar sobre sexo porque isso me deixa meio nervo e tal, como eu disse tô levando susto com qualquer coisa nos últimos dias... isso me lembrou um história que aconteceu a uns 3 [ou mais] anos atrás.

onze horas [ou mais] da noite, eu estava na minha casa sozinho, minha casa é relativamente grande... o banheiro que eu tomo banho fica na segunda parte da casa, minha casa é tão grande que a frente fica numa rua e os fundos em outra ... na verdade nos fundos é um beco, ou melhor um caminho alternativo [escuro] geralmente utilizado para encontros que não podem ser... divulgados [cof. cof. cof.] pois bem, eu nunca tive problemas com escuro, silêncio, ficar sozinho etc e tal... tomei meu banho tranqüilo, me sequei e sai do banheiro para vestir minha roupa, ler e dormir. de repente eu ouço um barulho feito uma bomba, mas foi no portão de madeira, como se tivessem jogado um coisa muito grande, foi um barulho tão alto que minha única reação foi sair correndo para a primeira parte da casa, durante a corrida minha toalha desenrolou da cintura e caiu, eu sai correndo nu, tranquei a porta e sentei no chão, pernas? nem tinha mais de tanto que tremiam, o coração na boca, pensei em todas as coisas possíveis e imagináveis para tentar explicar o que tinha acontecido com o portão, e se fosse alguém tentando roubar a casa? quanto mais eu tentava imaginar o que seria, com mais medo eu ficava. detalhe: minhas roupas ficam num quarto eu durmo no outro, e o quarto onde ficam minhas roupas era na segunda parte da casa, eu não podia ficar nu até o outro dia, mesmo porque eu já tentei algumas vezes dormir nu e não consegui. [anyway] passados mais ou menos uns vinte minutos eu tomei coragem e voltei lá, vesti minha roupa super rápido e voltei para a primeira parte da casa.

certo... depois disso nada mais aconteceu.

no dia seguinte pesquisei com os vizinhos para saber se tinham ouvido algo, mas nada, ninguém tinha percebido nada, nem sabia de nada, será que eu tive um devaneio?

passaram-se uns 2 meses desde o acontecimento, numa tarde minha prima Bárbara e meu primo Thomas que até então estudavam juntos vieram fazer uma pesquisa para escola aqui em casa, conversa vai, conversa vem.

Thomas pergunta: "Jah, você escutou um barulho no seu portão há uns dois meses atrás?"
eu disse: "escutei, você sabe o que foi?"
ele respondeu, na maior tranqüilidade: "fui eu." ¬ ¬' [cadê minha bazuca deus]
eu disse: "como assim você?!" [morrendo de vontade de voar no pescoço e enforcar]
ele responde: "eu fui ficar com uma menina, mas ela não foi, eu estava voltando pra rua, peguei um pedra no chão e joguei no seu portão!"

ah! foi isso... sabe quando você fica engasgado de raiva?! sabe quando você não consegui pensar em nada para falar? foi bem isso que eu senti ... sei lá, minha vontade era dar um tiro nele, mas não atingi esse extremo. contei caso do susto, de ter ficado nu e morrendo de medo.

obvio que eles quase morrem de rir e mais uma vez eu fui a motivo de piada. vou te contar...

domingo, 21 de outubro de 2007

[história 072: tudo vira festa!]

minha mãe sempre me disse que minha vida tudo tendência ao exagero, como ela diz: "tudo para você vira carnaval". eu não acreditava nisso até o acontecimento da ultima sexta-feira.

antes de qualquer coisa deixe-me dizer algo que tudos que lêem o blog não sabem: eu tenho, melhor TINHA uma pedra no meu rim direito e é sobre isso que vamos falar.

odeio comentar coisa chatas e sem graça, exatamente por isso nunca comentei no blog que eu tinha uma pedra no meu rim.

- flash back explicativo -
tive uma primeira cólica renal a mais ou menos oito meses atrás. [não me preocupei de cuidar. um erro!]
tive uma segunda cólica renal no ônibus indo para Salvador.
tive uma terceira cólica renal quando cheguei de Salvador.

algo pra se preocupar não?! na terceira cólica renal o médico que me atendeu disga-se passagem o mesmo que me atendeu da primeira vez, deu a dica para minha mãe de me dar para beber um chá de uma planta chama quebra-pedra.

mamãe praticamente devastou a caatinga em busca dessa planta milagrosa, se o green peace pega ela, mamãe seria considerada uma madeireira ilegal da amazônia [anyway] desde a terceira cólica até a sexta-feira na qual essa história acontece eu bebi cerca de um uns 5 litros do tal chá, que tem gosto de mato.

- fim do flash back explicativo -

sexta-feira, 19 de outubro de 2007.

eu estava no trabalhando, agora de tanto beber água e chá de quebra-pedra, eu não paro de ir no banheiro para fazer xixi, eis que essa era a primeira vez que eu me levantava da cadeira para fazer xixi naquela manhã, minha bexiga já estava estourando.
o banheiro fica na sala dos professores, vazio, entrei e comecei a mijar ... sabe nos desenhos animados quando alguém segura uma mangueira e ela começa a inchar??? pois é, não que meu pinto tenha inchando ou coisa parecida, é que foi essa sensação que eu tive, de repente o fluxo de xixi foi cortado, pensei: "oxe, eu ainda tô com vontade de mijar" quando de repente senti uma pressão e o xixi saiu mais forte e veio aquela sensação de ter algo passando pelo meu canal urinário e cair no vaso sanitário [rimou] quando eu olhei, adivinha quem era? a pedra do rim, não é que o tal chá dá resultado mesmo, sai do banheiro gritando:

- ana maria, ana maria mijei minha pedra, mijei minha pedra.
- deixa eu ver, deixa eu ver... ai que delicia.

meu escândalo foi tão grande que junto com ana maria [bibliotecária, minha prima, minha paixão] veio as secretarias, as disciplinadoras, a coordenadora de arte e quase todos os alunos da 5ª serie A que estavam de aula vaga, e foi uma guerra dentro do banheiro 1 x 2 m², tudo mundo se espremendo tudo mundo querendo ver a pedra que a poucos instantes estava no meu rim. tentem imaginar quinze pessoas e eu se espremendo dentro de um banheiro minuscolo.

me lembrei de minha mãe dizendo que tudo na minha vida predispõem ao exagero; "tudo para você vira carnaval"

a multidão se desfez e ficamos, ana maria, tânia [disciplinadora] d. socorro [disciplinadora] e luzia [coordenadora de arte] ao redor do vaso.

- eu vou pegar – eu disse;
- pega mesmo – ana maria disse;
- com a mão não maluco. - tânia disse;
- pode pegar com a mão o mijo é seu mesmo. - ana maria disse;
- que nojo gente – luzia disse;
- deixa essa pedra ai. - d. socorro disse;
- eu vou pegar. - eu disse;
- pega logo! - ana maria disse;
- com a mão descoberta não. - tânia disse;
- arranja uma sacola. - luzia disse;

eis que apareceu uma sacola, cobri minha mão e peguei a pedra.
incrível que é uma pedra mesmo, o que mais haveria de seria né?! mas quando eu digo pedra é pedra mesmo, lembra um brita, enrolei minha pedrinha num plástico e coloquei na bolsa, claro, mamãe tinha que ver minha pedrinha. vocês sabem né?! eu sou tão chic que até a pedra de meu rim é preciosa. já sai causando horrores. vou te contar...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Jackson Jr. mandou

os passos:

1. pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. abrir na página 161;
3. procurar a 5ª frase completa;
4. postar essa frase em seu blog;
5. não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. repassar para outros 5 blogs.

minha frase:

"ultimamente, têm aparecido alguns fregueses estranhos, usam terno e gravata como bancários, mas falam com mafiosos, é coisa de doido."
os amigos, de Kazumi Yumoto.

os condenados:

iemai, Greco, ice heart, subindo no telhado, bang-bang, i'm dead, confissões do principe.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

[História 071: Fazendo a linha Tom Cruise ] - Salvador 2007 -

Salvador aqui estou eu... cheguei em Salvador cerca de 06:00 da manhã, ligo pra minha amiga em 20 minutos ela estava na rodoviária para me pegar, beijos, abraços, cumprimos e muitos "meu Deus que saudade de você".

- vamos para casa? – eu disse.
- tem um probleminha amigo. [ glup O.O' ]
- qual?
- a chave está do lado de fora engachanda, sai com pressa para te pegar, estamos trancados do lado de fora.
- opa! Isso é possível? e agora?
- tenho esperança de que você com sua masculinidade e força consiga tirar. [ ¬ ¬' ]
- senti a hostilidade... okay, vamos eu preciso de um banho.

saímos da rodoviária ainda nos abraçando, nos pegando sem acreditar um que o outro estava lá [coisa de reencontro de velhos amigos quase irmãos, acho que vocês entendem]

[20 minutos depois]

já na casa de minha amiga, um prédio de cerce de 6 andares, sendo que ela mora no primeiro [graças a Deus]
eu diante da porta, sim a chave estava presa ... puxei, girei, torci, bati, chutei, gritei, puxei de novo, girei de novo, suei. NADA! a chave nem dava sinal de que iria sair de lá.

- vamos pensar – eu disse.
- la la la.
- okay, vamos chamar um chaveiro...
- chaveiros são caríssimos em Salvador.
- eu pago.
- tá rico.
- tudo por um banho, vamos?
- não... eu tenho uma idéia melhor.

[minha amiga fez cara diabólica, tenho medo daquela cara]

- venha comigo – ela me chamou.

segui...

no térreo, do lado de fora do prédio, ela começa a falar [apontando para uma janela e cortina branca]

- aquela é a janela de meu quarto.
- sim... e?
- aquela do lado é janela do quarto de minha irmã, está aberta, eu sou psicótica coloquei cadeado na minha e tranquei, minha irmã não.
- sim... e?
- aquela é a janela da vizinha, [à baixo] tem grade...
- sim... e?
- pensei o seguinte... você com tudo sua masculinidade e força e altura, subiria na grade da janela da vizinha, se apoiaria no espaço para ar-condicionado abriria a janela de minha irmã e entraria no quarto abrindo a porta da cozinha, me fazendo entrar... lindo né?!
- não.
- vaaai.
- sem chance ...
- vaaaiii...
- não, meu Deus pra que vim pra cá?!
- não começa o drama.
- tá, mas os vizinhos vão pensar que eu tô roubando...
- a casa é minha Jarbas.
- certo... e se eu cair?
- eu te levo para o hospital.
- sem graça.
- então vai...
- tá bom ... eu vou ...
- eu posso fazer trilha sonora?
- o que?
- trilha sonora!
- faça o que você quiser.

e lá fui eu escalar a grade da vizinha, ao som de minha amiga fazendo um bit box do tema de missão impossível, juro que me senti Tom Cruise na hora ... hua hua hua. sabe não vou mentir que até achei divertido me ver subindo numa grade para atingir um janela e tal... ao som do tan tan tan ... tan ran ran tan... tan ran ran tan... tchu ru ru tchu ru ruuuuuu.

para encurtar a história eu consegui subir, consegui entrar na casa e abrir a porta da cozinha e minha amiga entrou ... horas depois a irmã dela chegou, entrou pela cozinha, depois ela apenas enfiou a chave dela por dentro da porta e a chave enganchada caiu no chão... simples assim... e eu? Fiquei com cara de bobo, foi minha escalada inútil? Ao menos eu não tive que esperar quase três horas para tomar um banho. vou te contar...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

vou te contar ... adivinhem onde eu estava no feriadão?
na terra de São Salvador. hu hu hu \o/
sim, eu dei o ar de minha graças nas terras da capital. E Salvador? Está do mesmo jeito de sempre.

esse foi um feriado muito divertido, rever minha amiga Sabrina é sempre muito bom, melhor ainda quando no pacote vem incluído uma rave com DJ Rinkadinki e muita cerveja e risadas à beira mar;

óbvio que acontecerem diversas coisas para contar aqui no blog, mas vamos com calma estou meio cansadinho ainda a partir de manhã eu começo a postar as peripécias na capital baiana.

enquanto isso uma pequena lista do que mais se vê em Salvador;

- areia [em todas as partes possíveis e imagineis do corpo e casa]
- o mar [lindo]
- mulheres de mini shorts e/ou saias e apenas a parte de cima do biquini.
- homens sem camisa [mesmo sendo barrigudos e peludos ou sem pêlos e malhados]
- diferença econômica gritante.
- axé music.
- cerveja.
- rastafari.
- negros [86% da população]
- frutos do mar. [ecaaa!]


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

[História 070: Um grito assusta muita gente!]

Ainda sobre os bichos, da serio "infortúnios com aminais" [oh, sina maldita] ...

Certo dia estava eu voltando para minha casa de madrugada, aqui depois da meia noite [como vocês devem imaginar que seja uma cidade de 4 mil habitantes] vira um deserto, acho que o Sahara é mais movimentado. Okay... lá estava eu caminhando tranqüilamente pela rua [ la la la ] quando eu olho para dentro de um beco escuro, beco não, caminho alternativo, soa melhor né?! hi hi hi ... enfim, quando eu olhei para dentro do caminho alternativo vi dois pontos vermelhos queimando em fogo, vindo em minha direção, pense: "oh, um contado espiritual do outro mundo."

[ para um pouquinho ]

Imagine-se você nessa situação: rua vazia, 3 horas da manhã, você sozinho. Você olha para uma rua escura e ver dois olhos vermelhos vindo em sua direção correndo. O que você faria nessa hora?
Na enquête que fiz com quase todos meus amigos a maioria respondeu que sairia correndo.
O que eu fiz? Adivinha? [obviu] parei e esperei. Sempre tive uma quedinha por coisas místicas e assemelhados. Daí né, "a coisa" veio correndo, correndo, quando "a coisa" entrou no campo de luz, quando eu pude ver o que era. Adivinha o que era?
...um cachorro, vira-lata, magro e sarnento. [ai que decepção].

Agora que vem o absurdo da história, quando eu vi que era um cachorro eu tomei um susto tão grande seguindo de um grito tão alto, tão exagerado que o cachorro parou e arregalou o olho [que agora já não estava mais vermelho] e voltou ocorrendo pra dentro do beco com medo de mim. Opa!

É, digamos que às vezes eu sou propenso ao exagero, coitado do cachorro. Vou te contar...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

[História 069: - Anda cavalo!]

Ainda na serie “infortúnios com animais”, quem acompanha o blog sabe que eu não tenho muita sorte com bichos e assemelhados sem pensamento lógico [vide história do gato].
Eu me dou bem com minha cachorra que diga-se passagem agora está com uma mania de fingir que está chorando para a gente pegar ela no colo, mas não é sobre isso que eu vou falar.

Cavalos; quadrúpedes domesticados da família dos eqüinos, na minha opnião um dos animais mais lindos do mundo depois dos pandas.
Então, aqui na minha cidade tem um grupo de criadores e apaixonados por cavalos, aos domingos geralmente eles se reúnem para andar à cavalo, conversar sobre cavalo e exibir seus cavalos.

Num desses domingo estávamos na rua e eles também, rodando pra cima e para baixo com seus cavalos, minhas amigas resolvem pedir para cavalgar nos cavalos, bumbum impinado, costas eretas praticamente Valquirias nórdicas – só faltava nevar na caatinga. Mordidinho de inveja eu invento montar num cavalo para dar uma voltinha também.
Recebi as instruções, montei no cavalo... incrível como nos primeiros instantes tudo é maravilhoso, o cavalo rodou a praça que estávamos tranqüilamente, meu ego inflou e eu me senti o próprio Doda Miranda – só faltou Athina Onassis riquíssima para casar comigo.

O cavalo por conta própria resolveu descer a rua, até parece que o bicho estava lendo meus pensamentos porque eu estava doido para me expor mesmo, mas alegria de pobre dura pouco... quando o cavalo desceu todas a ladeiras daqui, quando ele chegou na parte mais baixa da cidade ele parou de repente. Sim! Simplesmente parou. Por quê? Só Deus sabe, e eu? Fiquei desesperado é claro.
Cutucava, cutucava esse cavalo e nada, o bicho não movia um só centímetro, até conversar com o quadrúpede eu conversei e nada, ele não se movia, pedi: "cavalo pelo amor de Deus caminha, volta pra praça, volta lá pra cima" mas o cavalo nada.

Após quinze minutos exaustivos de tentativas de psicologia reversa e cutucões eu tive que descer do cavalo e subir à pé puxando o bicho pelas rédeas.

Só faltou o cavalo subir nas minhas costas e eu ter que carregá-lo. Vou te contar...