sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

história 168: ossos do oficio

eu o conheci numa festa gls que teve lá na minha ex-pseudo-cidade-grande-vizinha. beijo bom, sorriso bonito, mais velho do que eu, bom papo e um português de dar inveja em qualquer um, adivinha? professor de literatura e português, estudante de letras na faculdade estadual de lá.

resolvemos nos encontrar na manhã do sábado seguinte, como eu fazia inglês e chegava lá às 7:00 da manhã e o inglês só começava às 10:30, tinha bastante tempo para vulgarizar. lá fui eu pra casa do rapaz. uma casa bem simpática - admito! o quarto dele ficava no andar de cima. um copo com água e fomos para a alcova - aii, adoro esse nome, alcova é tão chic!

cama confortável, quarto pouco iluminado, cheiro bom de perfume no ar. a atmosfera era gostosa e minha cabeça fervilhava de ideias obscenas, a putaria iria rolar - se dependesse de mim, claro. começamos com um papo bacana, risos e tudo mais. eis que ouve aquele silêncio mortal, que diz mais do que mil palavras verbalizadas, uma troca e olhar e o beijo - tão bom quanto foi na festa.

deitamos na cama e o clima foi esquentando. camisetas sumiram, os corpos se tocaram quentes, mais beijos, mais sussurros, mais suor. ele me pegou com força, deitou sobre mim, olhos nos olhos, a boca moveu-se suavemente, ele começou a declamar uma poesia. poesia? sim, uma poesia exatamente na hora que meu pau estava mais duro que uma barra de aço.
respira fundo, concentre-se no clima, vai acabar logo. outro beijo, e as mãos foram de encontro ao zíper, como um míssil teleguiado. estávamos semi-nu, pele com pele esfregando, queimando, suando. nos libertamos das cuecas e ele veio me chupar - adoro, não vou mentir - chupei também porque sou reciproca.

eu pensava:
"eu vou dar pra esse cara, vai acontecer... foda-se o inglês, eu vou foder"

houve uns segundos de silêncio, nós nos observávamos. ele olhou pra mim, olhar de ternura - muita ternura diga-se de passagem. os labios dele moveram-se novamente, ele disse:

- posso introduzir meu pênis em seu anus?

eu consegui ouvir o som dos freios do mundo parando. meu mundo, ao menos, parou naquele instante. por favor gente, concordem comigo, introduzir, pênis e anus numa mesma frase é demais - foi demais pra mim! nessa horas de sexo eu não penso em educação, recato, bom vocabulário ou qualquer outra coisa educada - alguém pensa? quer me fazer gozar loucamente, fala putaria no meu ouvido, puxa meu cabelo assim por trás e me chama de vadia, cachorra e safada, mas só ali no retângulo da cama, porque fora dela, meu amor, tem que fazer a linha boa moça.

levantei-me da cama catando no chão minhas roupas e vestindo o mais rápido possível. já tinha brochando. poesia e pedido educados era demais pra mim.

- pra onde você vai, jarbas?
- vou pra o inglês, lembrei agora que tem prova hoje.
- mas agora?
- é, agora... tá na hora.

fui embora sem olhar para trás. acho que até hoje ele está pensando no que me motivou a ir embora tão desesperadamente. ainda me questiono, será que tudo isso é por ser professor de português e literatura e estudar letras? essas coisas devem mexem com cabeça das pessoas, não!?! penso que são os ossos do oficio, vou te contar...



imagem: The Favourite Poet por Sir Lawrence Alma-Tadema (1836 – 1912).

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

para quem gosta de casamento...

[ainda na bahia]

- jarbas, meu casamento vai abalar essa cidade!
- não mais do que o meu, né gata?
- nunca, bee! você verá o glamour.
- meu amor, pense bem no meu casamento. na hora que entrar dois noivos na igreja essa cidade irá ao chão.
- bicha!




por que até pra casar a gente causa. ahaza, bee!

sábado, 24 de janeiro de 2009

pra quem se garante...

- eu não fico com outro homem por que eu não sei se eles são tão carinhosos quando as mulheres.
- eu com a barba feita, sou melhor que três bucetas juntas.

[...]

por que pretensão pouca é besteira, meu amor!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

não sou chegado em filosofias, mas...

...não tenho tido muito o que fazer aqui em curitiba, e para falar a verdade não tenho me movido muito para mudar isso. c'est la vie. ainda continuou procurando emprego "janeiro é morto assim mesmo, logo você encontra algo" - ela disse, enquanto limpava os dentes de uma paciente. fico aqui aguardando o inicio das aulas dia 09 de fevereiro. sem vontade de ir na rua, e pensando muito em meus amigos. fazer determinadas coisas sozinho, é realmente muito chato. e por falar em companhia, ontem fez trinta dias que não faço sexo. ai, que coisa! não que eu seja um sequelado com isso de ter que fazer ou que eu tivesse uma vida [muito] sexualmente ativa na bahia, mas sabe como é, sexo é bom! e desde que eu cheguei aqui tenho tido um mania de contar o tempo... tantos dias sem isso, tantos dias sem aquilo, tantos dias fazendo tal coisa. ui, coisa de doido.

olha ao redor do quarto, o novo quarto, não ouso chamar de meu. essas paredes amarelas e brancas, essa janela de vibro, a cortina azul que não tampa nada do sol e me deixa profundamente irritado de manhã. minha malas pretas ali, em pé, me velando, posso ouvir o grito sufocado das roupas pedindo por um guardarroupas [com dois erres agora, não é?!]. e se abro minha janela, vejo outra janela, um telhado sujo lá na "nós deveríamos pintar essas telhas, amor" aqui eles pintam as telhas, que coisa estranha! mais estranho do que chamar salsicha de vina e estojo de penal - coisas de curitibanos. vejo também as antenas, a de tv e a de internet. bendita internet que me salva e me abre as portas para o mundo "sabia que me incomoda ver quanto tempo você que fica on-line?!". oh, nada mudou e eu, mais do que nunca, continuo tendo mais vida social aqui do que fora daqui. em pensar que eu culpava aquele pedaço de terra perdido no interior da caatinga, por meu... isolamento. se é que posso chamar isso de isolamento! enfim...

e as esperanças são depositadas na tal da faculdade, enchem a boca para me falar que tudo vai mudar quando eu estiver lá. por precaução eu não aposto todas as minhas fichas nisso, não, não. matei os meus heróis, por que eles falharam comigo. e não estou afim de repetir o[s] mesmo[s] erro[s]. não que eu não esteja livre de errar, ninguém nunca está, nem nunca estará; graças a Deus. só não quero uma vida metódica, calculada e previsível, muito menos gente que seja assim ao meu redor. agora eu sou "hominho" assumir esse papel de adulto responsável por [todos] meus atos está sendo interessante, ninguém disse que séria fácil, por isso não reclamo. e tudo gira em torno de você, que no fim, olha para trás e vê, que a peleja maior é você contra você mesmo. querem saber de uma coisa? eu estou precisando me masturbar.


photo: High by xmateusx on deviantart.com

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

história 167: portas automáticas.

tá, vocês podem fazer a linha chaves e dizer: "que burro, dá um zero nele!" quando terminarem de ler essa história que foi o ponto alto da semana. aconteceu mais ou menos assim:

nós saímos para ir ao centro e na volta para casa eles resolveram parar num rede de farmácias famosa daqui. eu estava entretido com o um mapa da cidade de curitiba, olhando as ruas e lugares que eu já tinha ido. a palavra farmácia passou vagamente por minha cabeça e de súbito eu lembrei-me que estava precisando de uma escova de dentes. sai do carro apressado, diante de mim uma porta de vidro e nenhum adesivo de "puxe", "empurre" ou qualquer outra qualidade de aviso. lá fui eu caminhando com os braços esticado, a fim de abrir a porta, não e que as malditas abriram-se automaticamente e eu tropecei no ferrinho que fica no chão fazendo o maior barulho com o tropeço.

tente imaginar o escândalo, né?! porque eu, desse tamanho, tropeçando não é nada discreto, devo admitir. os clientes e balconistas, todos pararam para olhar na minha cara e eu lá, uma estátua com os braços esticados. sabe aquela hora que você deseja que o chão se abra e você caia dentro? pois é, foi assim que eu me senti, mas linda e fina, voltei-me à posição mais ereta possível, nariz tocando na estratosfera e fui de encontro aos meus parentes. sem comentários, sem alarde, sem nada. em casa, claro, eles tiram o maior sarro de minha cara. por vias de explicação, devo dizer que é aquela coisa, eu não imaginava que em farmácias tinham portas automáticas, eu pensava que era coisa só shopping e híper mercados, ai gente, minha cidade tinha quatro mil habitantes, não me condenem, é muita novidade para uma pessoa só. mas é assim, né?! "a gente se fode, paga mico, mas se diverte" vou te contar...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

[ex]-gay

- te contei que acabei meu relacionamento, jarbas?
- como assim, moço?
- é isso mesmo que você leu, acabou.
- porquê?
- Deus me disse para fazer isso.
- Deus?
- é, há muito tempo ele vêm e dizendo isso...
- espere um pouco, só para eu entender... você está me dizendo que Deus falou com você que ser gay é errado e agora você é um tipo de ex-gay e por isso acabou seu namoro?
- sim, mas não com essas palavras. Deus falou comigo, mas de uma forma linda.

[...]

- não consigo entender e perdoe-me o silêncio, não consigo pensar em nada para lhe dizer que não seja, no mínimo, ofensivo.
- por enquanto é incompreesivel mesmo.
- você não poderia ter dado um adjetivo melhor.

[...]

eis uma parte de uma conversa que tive com um amigo no MSN. não quero dar opiniões, até porque, ainda estou meio tonto para expressar o que penso. ex-gay, não, eu não acredito que exista, e muito menos acreditava que alguém que esteve em meu convivio social, um dia poderia despertar tal atitude. tenho orgulho de quem sou, ou do que sou, como preferirem. pena, é o que me resta sentir. peço que não sejam grosseiros em seus comentários, obrigado.

finalizo o texto com duas frases de Friedrich Nietzsche:

"Há homens que já nascem póstumos."

"Torna-te quem tu és!"


se um dia ler esse texto, amigo. saberá porque eu escrevi essas duas frases.



foto ilustrativa tirada da "Tomb of Niankhkhnum and Khnumhotep", gays do Égito Antigo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

debaixo dos lençóis

definitivamente, eu cheguei a conclusão que eu não sei usar cobertores. sim, é isso mesmo que você está lendo. lá na bahia eu nem sabia o que era uma coberta felpuda que mais parece um urso de pelúcia. lá eu usava no máximo um edredon fino para as noites "frias". agora que estou em curitiba, em pleno "verão" brasileiro, tenho passado por temperaturas, principalmente à noite, de 13°c a 17°c graus. gente, não é fácil não.

eu adoro frio, não posso negar, mas dormir sentindo frio é muito chato. exatamente por isso, até meu corpo se habituar ao novo clima sulino, eu tenho tido que usar duas ou três cobertas. não riam pessoas, a coisa é séria! o pior de tudo é quando eu acordo e tem cobertores para todos os lados embolados por toda a cama e fica tudo parecendo um ninho de ratos.

como eu sou paranóico, fiquei pensando se teria a possibilidade de uma dessas cobertas enrolarem em meu pescoço e me matar sufocado, sei lá. será que isso é possível? isso que dá mexer demais encima da cama, em pensar que ainda estamos no verão, coitado de mim quando o inverno chegar, vou te contar...


foto: hardly existing by shanaarielle on
deviantart.com

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

história 166: Cats Night Club

entramos na cats night club pouco depois da 00:30. subi a pequena escada e percebi que não havia mudado muita coisas desde minha ultima visita há quase três anos atrás. aquelas drags belíssimas, gogo boys e homens descamisados, é, realmente, nada tinha mudado. dance music, gente conversando, publico diversificado, gente bonita, conversas e uma latinha de kaiser que me custou R$ 5,00 [um roubo!] bom que é forte e me deixa bêbado mais rápido.

horas depois, três latas de cerveja, dança e muito suor, a fila do banheiro foi inevitavél. lá perto do espelho em forma de losangulo, num canto meio escuro, ele me puxou e me beijou. beijo bom, admito. pau duro e a vontade de fazer xixi foi-se para longe. o beijo fica mais intenso e as mãos começam a ter vida própria.

"vai com calma, você está na fila do banheiro!" gritou a minha consciência. fui acalmando os meus ânimos e fiz mensão de sair. ele parmanceu parado, olhando pra mim.

- não vai subir?
- não posso...
- não?
- meu namorado está lá em cima.
- namorado?

[...]

alguém tem um objeto de natureza cortante, por favor? sorri, linda e fina... subi as escadas, a raiva pulsando na veia do pescoço, mas na pista de dança a energia foi liberada. me senti culpado, aquela velha coisa: "não faça com os outros o que você não gostaria que fizesse com você!" [...] mas um amigo anjo me disse: "as pessoas não usam crachá, jarbas. relaxa" isso diminuiu a minha culpa, admito. começar beijando homem comprometido é começar com o pé esquerdo, não é?! pior que isso, foi ter deixando aquele asiático ter escapado por entre meus dedos. vou te contar...

domingo, 11 de janeiro de 2009

história 165: memórias inoportunas

"memórias
não são só memórias
são fantasmas que me sopram aos ouvidos
coisas que eu nem quero saber!"


Pitty

a saudades e as lembraças tem sido minhas companheiras constantes, mesmo nos momentos de sorrisos e alegrias. não, não vem por aí uma leva de textos depressivos, nem combina comigo, né? mas são nessas horas que não há muito o que se fazer, que certas lembranças vêm à tona. lembraças inoportunas, coisas que, às vezes, a gente sente vontade de enfiar as mãos na cabeça e arrancar tudo de lá de dentro com as próprias unhas. às vezes pessoas encontra-se em momentos errados e o resultado, na maioria das vezes, é desastroso.

- oi? - ele disse sendo-se ao meu lado.
- oi.
- queria falar com você?
- diga...
- eu queria pedir desculpas... perdão.

[...]

- sobre tudo que eu te fiz.
- você demorou mais de um ano para pensar em tudo que você fez e depois vim me pedir desculpas?
- não, é que eu não tinha coragem de falar com você, medo de você me tratar mal.
- você quem me tratou mal, rapaz. e eu não estou afim de falar do passado.
- eu não mereço isso!
- eu quem não merecia aquilo, vamos deixar essa história no lugar dela, e o lugar dela é o passado.
- eu não quero!
- não quer? e quem é você?

[...]

- eu sou o cara que gosta de você.
- gostar pra mim é pouco, e pouco eu não quero mais.
- não vai me desculpar?
- há muito que você está perdoado, mesmo não tendo pedido, até agora. vamos deixar essa história quieta.
- eu vou te atormentar, até você, ao menos, voltar a falar comigo.
- merda quando mais mexe mais fede.
- eu quero sentir o fedor dessa.
- mas eu não estou disposto.
- você é duro na queda, hein?
- é, a vida, as pessoas que me rodeavam me fizeram isso...
- falando de mim?
- se a carapuça serviu, vista-a!
- você me odeia, né?!
- não... nem isso você tem de mim, mas eu te odiei sim, odiei gostar de você e não seguir te odiar.
- e a gente como fica?
- não fica, e tiver uma maneira de ficar, será você no seu lugar e eu no meu.
- vai ser assim e pronto? vamos esquecer tudo?
- tudo o que, menino? pelo amor de deus, não houve nada, só sexo.
- mesmo o sexo era bom, não era?!
- era...
- então olha pra mim e diz que gosta de mim.
- infelizmente você não vai conseguir isso. já chegou o dia que eu olhei para você e não pensei em cem formas de matá-lo.
- então vamos ser amigos.
- amigos... ha ha.
- ai, sua irônia me mata, sabia?
- jura? nem sinto que faço. perdão.
- amigos?
- amigos... - eu repeti vagamente, levantei-me e sai.

"finalmente eu ouvi o que eu queria ouvir, finalmente minha alma foi libertada" pensei, enquanto olhava aquele céu estrelado da magrugada enquanto caminhava devagar de volta para casa numa rua vazia de gente.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

história 164: o salva-vidas

a areia era cinza e dura, o sol não era tão forte quanto o sol da bahia, e tinham várias nuvens no céu, mesmo assim, ali era o que tinha de melhor, não havia duvida quanto a isso. talvez, eu nunca tenha visto tanta gente bonita reunida num só lugar. o vento era forte e as ondas, um tanto quanto, altas. lá no mar balançava uma bandeira laranja, quando a vi pensei no que poderia significar aquela bandeira ali no meio da água, mas não verbalizei a duvida e ficou por isso mesmo.

sentamos na areia, abrimos o guarda-sol, estendemos a toalha no chão, conversamos um pouco, nenhum deles teve a iniciativa de entrar no mar. não sou de praia, não sou de mar, mas aquela água estava convidativa, tirei a blusa e o shorts e caminhei em direção às onda, ouvindo o chamado de iemanjá. água gelada, água muito gelada, onda meio fortes. um mergulho, gosto sal na boca, a bandeira continuava a balançar loucamente, eu era o único naquela direção, dentro do mar o vento era um tanto mais forte.

voltei minha atenção para os que estavam na praia, continuavam a conversar despreocupados. mais um mergulho, quando volto à superfície vejo um salva-vidas acenando com as mãos e soprando um apito. "é comigo, gente?!" questionei-me. ele continuou a agitar os braços, eu me distrai olhando para aquela sunga vermelha e pernas grossas. o barulho de água se movendo me fez acordar do transe, não havia mais nada o que fazer, a onda forte estava a menos de um metro de mim. levei um caldo, submergi a contra gosto e emergi ofegante, outra onda bateu em mim mergulhei e fui arrastado para a parte mais rasa, raspei o quadril numa pedra. levantei meio tonto, fiquei de pé, estava ali estava raso, eu estava seguro? olhei meu corpo, sangue escorria da ferida ralada de minha pele, puxei a cueca para cobrir e disfarçar a ferida, caminhei em direção a praia, o salva-vidas estava em pé me esperando.

- tudo bem? - ele perguntou.
- tudo ótimo - menti, meio arfante.
- aquela bandeira laranja significa que o mar está bravo - ele me explicou.
- ah, é?! - me senti um idiota.
- sim, exatamente por isso não tem quase ninguém nadando naquela direção.
- muito obrigado.

ele sorriu e eu voltei para meu grupo.

- não me diga que aquele salva-vidas é viado - alguém me perguntou.
- não.
- e o que ele queria com você?
- estava me explicando para que serve a bandeira laranja. me dá um gole d'água aí?!

desviei o rumo da conversa e até hoje ninguém percebeu o caldo que eu levei do mar, há não ser o salva-vidas da perna grossa. eis parte de meu ano novo no litoral de santa catariana, o sul começou a render, vou te contar...
p.s: foto meramente ilustrativa

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

MeMe

não, eu não me salvei. até tentei ignorar daquela "meme" que o SAM me amaldiçoou, amigo perdão, dai veio uma segunda pelo rafael morello, que até então eu nunca tinha lido nada dele. agora a terceira pelo o pequeno diabo. é, agora não dá para fugir mais, né?! até porque eu vou aproveitar a abaixa de histórias em curitiba. escrever uma "meme" vai, ao menos, matar minha vontade de escrever aqui.

sou o mais novo infectado pela febre da "meme". vou te contar...


[rules]

1. "linkar" a pessoa que te indicou.
[já está "linkado", SAM, marcelo e diabito]

2. escrever as regras do meme em seu blog.
[ai estão elas escritinhas]

3. contar 6 coisas aleatórias sobre você.
[mais baixo... keep reading]

4. indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
[esse vai ser meu diferencial, vou fazer isso não ;) ]

5. deixe a pessoa saber que você o indicou, deixando um comentário para ela.
[ pufft! quebrei as regras. la la la]

6. deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.
[ uhm? ]


- aleatoriedades sobre mim:

1. adoro filmes porno vintage. não há nada que me deixe tão excitado quanto um bom filme dos 60's, 70's ou 80's.

2. meu cabelo é liso, porém, tem o fio grosso. mas no topo de minha cabeça, por mais que eu corte, sempre nasce uma mexa de cabeço crespo. a mulher que cortava meu cabelo na bahia dizia que era uma parte de mãe e a outra do pai. até hoje eu tenho duvidas dessa possibilidade genética.

3. quando eu era mais novo eu odiava dormir, odiava por que eu tinha medo de dormir. eu pensava que poderia dormir e nunca mais acordar, ou que alguém poderia vim durante meu sono e me matar, sei lá. ah, eu também achava que poderia dormir e acordar sozinho, num mundo destruído. paranóico, não?

4. eu não sou chegado em criança, e eu simplesmente odeio as que tentam ser mais inteligentes do que eu. eu sempre digo: "crianças são ótimas, quando são dos outros e estão longe de mim!"

5. quando eu era criança eu morri de vontade de ter o braço ou a perna engessados, usar aparelho nos dentes e óculos de grau. [
história 034] basicamente, betty, a feia, com padrão de beleza.

6. todas as vezes que eu termino de comer, uma quantidade média/grande de comida, eu soluço duas ou três vezes e paro.


me despeço aqui, meio que, quebrando a corrente das "MeMes". não vou indicar ninguém. perdão caso alguém não ache que eu tenho "brincado" da maneira correta. como diria minha tia: "se tiver com raiva, mete o dedo do cu e cheira". ai que vergonha, tia. vou te contar...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ProUni | Design de Moda | 2009

quando eu acordei, liguei a tv, globo news, o jornalista falou: "hoje é oficialmente, para os negócios, o primeiro dia de 2009, o feriado deixa saudades e todos voltam às suas atividades".

... e eu começo meu primeiro dia oficialmente de 2009, com uma ótima noticia – uma das melhores noticias dos últimos tempos. eu conseguiu, eu consegui a bolsa do ProUni para design de moda na universidade tuiuti do paraná. eu não tenho muito o que dizer. eu, na verdade, não sei o que dizer. felicidade não é descrita, nem seu eu quisesse não poderia transcrever o que eu estou sentindo.


É, isso, uma boa noticia, um bom começo de ano. Quero mais, muito mais, vou te contar...

foto: Fashion Show by Gina323

sábado, 3 de janeiro de 2009

let's start!

aqui estamos em 2009. eu paro e penso em todas as coisas que eu gostaria de escrever aqui, mas o que vêm em minha cabeça é chato e formal demais e começar 2009 já filosofando não é algo tão legal assim, vamos admitir!
para falar de um ano que começa, geralmente fala-se do ano que terminou. 2008 foi estranho, fiquei com aquela sensação de que todas as coisas estavam travadas e nada realmente iniciava em minha vida, veio uma queda - que queda! - e um desfecho maravilhoso, ao menos pra mim.
não só um ano novo que começa, mas uma nova vida inicia pra mim. agora estou aqui em curitiba, mesmo com saudades do povo que deixei na bahia, cheio de esperança das segunda-feiras que estão por vim, movendo-me mais do que nunca para conseguir um emprego, entrar na faculdade, conhecer gente nova e me divertir [muito].
as engrenagens começam a mover-se, vamos começar dois e nove! vou te contar...